Como disse Aleister Crowley, "não há nenhum deus senão o homem".
No que diz respeito à Magia Negra, os setianos encaram-na como expressão máxima da vontade do homem, maneira pela qual perseguem metas e traçam objetivos, sem associação alguma à malefícios ou sacrifícios de animais e de pessoas. O ´ponto a ser observado é o seguinte: na Magia Branca, realiza-se a vontade de Deus, e não a do homem. Na Magia Negra, tendo o homem como seu próprio Deus, a sua vontade é realizada, usando seres inferiores no auxílio da realização desta, alcançando assim a expressão mais divina de si mesmo.
Informações Gerais e Política de Admissões no Templo de Set
A Filosofia Setiana - O Templo de Set procura ao máximo honrar e preservar a consciência, ao contrário das outras religiões que adoram a natureza, causando assim forte associação ao Satanismo (conhecido agora como o Caminho da Mão Esquerda), devido ao fato de "endeusar" ao homem, ou seja, a si mesmo. O Caminho da Mão Esquerda é o processo para a criação de uma Essência individual e poderosa que existe acima e além da vida animal. É o verdadeiro veículo para a imortalidade pessoal. Este processo tem alguns componentes:
Antinomianismo - A Iniciação começa com a negação e rejeição da mentalidade de rebanho. Os valores culturais e sociais das massas, são verdadeiros obstáculos para o desenvolvimento espiritual individual.Cada um formula seus próprios valores. Nas religiões ocidentais convencionais, tal independência é chamada de "Satanismo". Em um experimento nos anos
Individualidade - Ninguém fará por você o seu trabalho de auto-transformação. Cabe a si mesmo a intensidade de sua busca, e não ao Templo. É você quem deve ditar suas metas e objetivos, não com impulso e emoção, e sim através da sabedoria.
Controle - O Iniciado deve ter um forte senso de disciplina para conseguir aquilo que deseja, e a habilidade de reconhecer, iniciar e completar grandes missões é o que o diferencia de alguns pobres ocultistas, que tentam ser grandes através de incoerentes "feitiços".
Magia Negra - Num sentido muito bem definido, os setianos praticam a chamada Magia Negra. Sua fórmula é "minha vontade será feita", em oposição à Magia Branca, cuja fórmula é "vossa vontade será feita". A Magia Negra é evitada, porque ela significa ter absoluta responsabilidade sobre seus atos e consequências. Usá-la por motivos egoístas não é uma atitude setiana. A Magia Negra, dentro da filosofia Setiana, é o meio pelo qual o Iniciado experimenta sua própria divindade, em vez de rezar para deuses imaginários.
Set - É a mais antiga forma conhecida do Princípe das Trevas. É o deus egípcio Set, cujo sacerdócio remonta a épocas pré-dinásticas. Imagens de Set tem sido datadas de antes de
Dois textos Setianos importantes foram traduzidos: O Conto dos Dois Irmãos, conta como Set (identificado como o deus Bata) sofre uma série de metamorfoses (Xeperu) que o transformam de um colono para uma estrela na constelação de Ursa Maior. Dessa forma Set representa o indivíduo que através do seu próprio trabalho árduo , habilidades mágicas e uso de resistência no mundo Torna-se divino. O segundo texto é o livro do conhecimento da Força Espiral de Ra e do Sentimento de Apep. Com o início da XXII Dinastia, o Egito entrou em longo declínio. Set tornou-se muito impopular, com sua adoração sendo cessada em todos os lugares, exceto no oásis e na cidade de Tebas, onde seu culto foi absorvido no culto de Montu, o senhor da guerra de Tebas. Enquanto o Egito se virava para um passado idealizado, Set-heh, o deus do vazio chamado futuro, veio assemelhar-se com o judaico-cristão Satã.
O terceiro renascimento veio com a vinda dos gregos ao Egito. O sucesso da magia greco-egípcia, apesar da perseguição romana, viu uma expansão de ambos os aspectos filosóficos e mágicos dessa tradição para o norte, até a Inglaterra. O 3º século da Era Comum foi o ápice do Hermetismo Setiano. Mas com a imposição do Cristianismo como religião imperial romana, o individualismo foi novamente desprezado. O cristianismo egípcio identificou Set com Satã e ele quase desapareceu de vez da história. Seu quarto renascimento deu-se no século 19, mas atingiu seu estado mais explícito com a fundação do Templo de Set em 1975, acompanhado pela palavra da Era de Set Xeper (leia "Kheffer"), um verbo egípcio que significa "Eu tenho vindo a ser". Esta palavra reflete a natureza veneradora da consciência da nossa religião e a fonte de responsabilidade suprema em todas as coisas - o "SI-Mesmo".
Negras são nossas virtudes, Impuros nosso sentimento, é a mais alta personificação do mal, O despertar do ódio, o caos, as guerras... Prefiro morrer lutando, que dar meu braço a torcer, Nunca desistirei de meus objetivos, Por mais difícil e doloroso que seja o caminho, Pois não há triunfo sem dor. Respeitado por muitos odiados por tantos outros. Antes a derrota, que uma vitória sem honra, antes a morte que a desonra!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Templo de Set
Bom, aqui é ponto pacífico, ok? O pouco que sei sobre Templo de Set foi o que consegui através de algumas revistas e alguns sites. Pouco mesmo. Parece que todos se recusam a falar no assunto (impressão minha), e é bem complicado tentar entender como funciona a coisa. Vamos lá. Segundo os setianos, existe uma "consciência" no homem, que na maior parte das pessoas, permanece escondida durante toda uma vida. Daí a necessidade de conhecê-la, descobrí-la e usá-la. Partindo de que a sociedade convencional é constituída de "homens adormecidos", sendo condicionados à tudo e todos que estão ao seu redor, seria de suma importância o homem aprender a pensar, a raciocinar e entender as coisas, sem atribuir a um deus imaginário qualquer fenomêno de difícl compreênsão. O que ele não compreende, vira produto da "vontade divina", e seguindo a máxima dos crentes "Não devemos ousar entender Deus e seus Mistérios". O que o Templo de Set propõe, é que descubramos a verdade por trás das coisas e que nos livremos de tais fantasias.
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